NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR

NOSSO CARISMA: "SER CANAL DA GRAÇA DO RESSUSCITADO JUNTO AS FAMÍLIAS"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Reunião do Clero e Articuladores reflete CFE 2021



Na próxima quinta-feira, dia 11 de fevereiro, acontece o primeiro encontro mensal do clero e articuladores paroquiais do ano, que vai ter como objetivo, discutir as ações da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, em nível arquidiocesano, trazendo para a reflexão, o tema “Fraternidade: dom e compromisso”. A programação vai acontecer de forma online, transmitida pelo canal da Arquidiocese de Natal, no Youtube, das 09h às 12h. O tema vai ser conduzido pelo padre Robério Camilo, coordenador do setor de campanhas da Arquidiocese.

Comece seu dia reconhecendo sua dependência de Deus

 

É sempre bom lembrar que nada podemos sem a ajuda de Deus



Muitas vezes nos esquecemos que temos uma enorme dependência de Deus e que devemos tudo ao seu amor e à sua misericórdia. De fato, não podemos fazer nada sem Ele. Entretanto, frequentemente agimos como se todo o crédito pertencesse a nós!

Uma maneira de combater essa tendência é começar cada dia reconhecendo nossa total dependência de Deus.

Aqui está uma oração adaptada do livro de orações do século 19, Morning Prayers (“Orações Matinais”).

Reze com fé e comece bem o seu dia!

“Ó Deus, reconhecendo-me como tua criatura e obra das tuas mãos, e confessando total dependência de ti, desejo louvar-te, glorificar-te e prestar-te a melhor homenagem que posso, em união com a que te é prestada por todos os que temem a ti e te amam, por todos os seus anjos e santos e por teu Filho, meu Salvador, Jesus Cristo. Eu louvo tua majestade soberana e prostro-me de corpo e alma diante de ti neste dia. Amém.”

 (Fonte Aleteia)

domingo, 12 de janeiro de 2020

Maria, exemplo de perseverança

Se Maria passou pelo calvário com Jesus, por que não passaria conosco pelas tempestades da vida?

Maria é exemplo de perseverança, fé em Deus e amor incondicional.
Maria aceitou corajosamente sua missão nesta terra, ao aceitar por inteiro a vontade de Deus em sua vida. Ela foi exemplo de espera em Deus. Quando falo em espera, me refiro ao que aos nossos olhos humanos, deve ter sido a pior espera de sua vida: a morte do Seu amado Filho, Jesus.
Maria foi a Mãe que intercedeu junto ao seu filho, Jesus, pelo milagre nas bodas de Caná, que acompanhou sua vida, que aceitou passar pelo calvário junto a Jesus – deixando de lado sua própria dor por amor.
Quantos de nós não passamos sentimos dores (da alma) diariamente? Quantos de nós, muitas vezes, não suportamos o peso da cruz que nos foi designada? Quantos de nós precisamos de um verdadeiro milagre em nossas vidas, seja uma doença incurável, a superação de um casamento que terminou ou a superação da perda e do luto de/por um filho?
Há dias em que o nosso coração e nossa alma simplesmente doem. Nestes dias, devemos recorrer Àquela que foi mãe e que sentiu uma espada transpassar sua própria alma ao ver o seu filho pregado em uma cruz.
Devemos procurar consolo em seu coração, e pedir a Ela que interceda junto a Jesus pelos nossos pequenos e grandes milagres.
Se Maria passou pelo calvário com Jesus, por que não passaria conosco pelas tempestades da vida? Jesus nos deu Maria como mãe! Que saibamos amá-la incondicionalmente, assim como Ele a amou com todo seu coração.
Maria confiou na vontade divina até o final e sofreu as dores e as delícias de suas esperas em Deus. Que nós possamos sempre recorrer Àquela que ensina, com maestria, que o calvário é justamente o que nos ensinará a viver.

Fonte: Aleteia


CNBBNE2 lança livro especial da CF 2020

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
O Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos de Brasil (CNBB NE2) lançou o livro especial da Campanha da Fraternidade (CF) 2020. A publicação reúne em um único exemplar a Via-sacra e um resumo do Texto-base, além de apresentar quatro roteiros para encontros de oração e uma lista de cantos apropriados para a Quaresma deste ano.
Elaborado pela Equipe Permanente de Campanhas da CNBB NE2, em parceria com a Ação Social Arquidiocesana da Paraíba (ASA), o subsídio pode ser adquirido nas cúrias diocesanas ou nas paróquias em Alagoas, na Paraíba, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte. O livro está sendo vendido por um preço mínimo de R$2.
No texto de apresentação do material, o presidente da CNBB NE2 e bispo referencial para as Campanhas, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, destaca a importância cada vez maior do livro das CFs para as igrejas particulares do Regional, sobretudo, neste tempo em que o “cansaço pastoral também bateu à nossa porta”.
“A Campanha da Fraternidade quer explicitar e concretizar nosso itinerário de conversão, redescobrindo o irmão sofredor. Desejamos que a comunidade faça um excelente uso [desse livro]”, afirmou dom Paulo Jackson, que também é bispo da Diocese de Garanhuns (PE).

Fonte: Arquidiocese de Natal

MENSAGEM DIÁRIA


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

De Nazaré a Belém: a cansativa viagem de Maria e José

PUSTYNIA JUDZKA

Para trazer Jesus ao mundo em Belém e cumprir as profecias do Antigo Testamento, Maria e José tiveram que enfrentar provações difíceis

José e Maria moravam em Nazaré, norte da Galileia, quando Maria engravidou de Jesus, de acordo com o Evangelho de Lucas.
Uma viagem de mais de 150 km
Quando Maria estava quase no final de sua gravidez, o Imperador Augusto ordenou um grande censo que obrigou todos a irem para sua cidade natal.
Assim, José, que pertencia à família de Davi, deixou Nazaré, a cidade da Galileia, e foi para Belém, da Judeia, a cidade de Davi (Lucas 2, 4).
Uma viagem de 156 quilômetros que representou uma provação difícil para o casal em um momento em que as estradas não eram pavimentadas e o único meio de transporte disponível era o burro ou o camelo. A isto devemos acrescentar que José, segundo algumas tradições, poderia já não ser tão jovem e que Maria estava quase no nono mês de gravidez.

Belém, chamada Efratá nos tempos antigos, está localizada a 7 km ao sul de Jerusalém, mas a uma altitude de 750 metros. Embora fosse a cidade do rei Davi, a cidade era considerada secundária na época. No entanto, a estrada, muito montanhosa, era percorrida por muitas caravanas que iam de Jerusalém ao Egito.
Os evangelhos canônicos não dizem nada sobre o meio de transporte que o casal usava, mas podemos assumir que eles tinham à sua disposição um burro. Eles provavelmente dormiram três ou quatro noites sob as estrelas ou em hospedarias.
Uma jornada cansativa no final da qual os cônjuges encontraram apenas um estábulo para dormir. A celebração do Natal deve, portanto, lembrar o valor e a entrega desse casal exemplar.
Fonte: Aleteia

As quatro dimensões do nosso ser

KLEPSYDRA

Muitas vezes, quando recebemos conselhos para melhorar cada uma dessas quatro dimensões, a física, a psicológica, a social e a espiritual, reagimos com indiferença

Acordei com uma luminosidade trêmula. Enquanto me sentava, pensei que eu tinha deixado acesa a minha lanterna. Mas, ouvindo os sons variados de respiração ao meu redor, acabei percebendo que a luz vinha da fogueira que, teimosamente, tinha se recusado a morrer lá fora. Saí da barraca rumo à brisa de uma noite perfeita. As estrelas brilhantes olharam para baixo. Dei uma breve caminhada pela estrada de terra e cascalho. Havia somente o silêncio.
Steve e eu tínhamos levado os nossos quatro filhos mais velhos para uma “aventura selvagem”. Tínhamos subido colinas, rezado antes das refeições e contemplado como eles saltavam felizes pelas rochas. As risadas nunca silenciavam de todo. Mesmo quando surgiam as queixas pelos pés cansados, eles ficavam subitamente extasiados com cavernas escondidas e passagens secretas. Na manhã seguinte, tomamos um rápido banho de chuva e fomos até uma igreja rural ali perto. Meu tio-avô Charles, o último de uma grande linhagem, tinha sido sepultado ali, na terça-feira anterior, no mesmo lugar em que o corpo da minha bisavó também repousava. Eu nunca tinha estado em São Marcos antes. E me perguntei quantos da nossa família estavam ali, orando ao meu lado, enquanto eu contemplava o extraordinário significado que se esconde em cada um dos nossos dias aparentemente comuns.
Deitado na barraca e ouvindo uma coruja que avivava nas proximidades a floresta sonolenta, eu sentia a multiplicidade do meu ser tão próxima de mim quanto o chão debaixo da minha cabeça. Tínhamos vindo em busca de um pouco de aventura para os nossos filhos e para nós mesmos. Ao longo do caminho, eu me descobri imerso nas realidades físicas, sociais, psicológicas e espirituais. As trilhas rochosas se comunicavam com os meus dedos assim como o aroma dos pinheiros falava para a minha alma. Meu bom humor crescia enquanto eu contemplava os horizontes e as colinas ao longe. As conversas pipocavam sobre muitos assuntos, de dias difíceis a caquis espalhados em abundância pelo chão. E a espiritualidade também jorrava, não só das orações formais e das tradições da hora da missa, mas também das camadas e mais camadas de rochas antigas, que evocavam o tempo e a eternidade.
Ao refletir sobre a minha permanente busca do bem-estar e da comunhão com os outros, eu não posso deixar de sentir que só vou encontrá-los na sua forma bruta. Fisicamente, à medida que avançamos para mais longe dos padrões rítmicos do sono, da saciedade e dos desconfortos sazonais e rumamos para uma vida ditada pela busca da conveniência, do conforto e das complexidades frívolas, eu me pergunto como é que os nossos corpos vão saber o que se sente quando se entra em contato com a terra… Psicológica e socialmente, enquanto tentamos nos desligar e nos desconectar durante longos períodos de tempo, eu me pergunto como vamos encontrar a nós mesmos e os outros de forma verdadeira… E, espiritualmente, quando procuramos desculpas mundanas para explicar e racionalizar o que fazemos, deixando de lado as oportunidades de olhar para mais além, eu me pergunto se um sorriso é mesmo só um sorriso e se a morte é mesmo só a morte…
Muitas vezes, quando recebemos conselhos para melhorar cada uma dessas quatro dimensões, a física, a psicológica, a social e a espiritual, reagimos com indiferença. As pessoas nos dizem para comer vegetais crus ou para diminuir a nossa ansiedade, mas achamos que as estratégias para conseguir isso já são trabalhosas demais em si mesmas. Sabemos que deveríamos reservar algum tempo para conversar uns com os outros sobre as questões importantes da vida, mas trocar mensagens de texto nos parece bem menos exigente. E quando contamos com oportunidades para rezar ou para oferecer algum pequeno sacrifício, a abstração e o mistério envolvidos nesses gestos nos levam a preferir algum outro tipo de segurança.
No entanto, todos nós buscamos o bem-estar, a harmonia, o equilíbrio. Todos nós procuramos uma renovação, daquele tipo de renovação que a floresta conhece tão bem. Mas, ao buscá-la, as camadas entre nós e o chão debaixo dos nossos pés se torna cada vez mais espessa, mais imune ao som, mais artificial. É compreensível… Tantas vezes nos sentimos maltratados e desprezados, fisicamente cansados, desanimados, com medo, sem fé, porque sentimos que aquilo que mais desejamos escapa de nós.
E então fugimos da floresta e juramos nunca mais voltar a ela.
Quando isso acontece, parece que nos separamos da nossa humanidade e nos encerramos por trás da fachada de uma existência protegida por muitas paredes, destinadas a nos manter seguros. Mas, de algum lugar, a coruja nos chama no meio da noite, mesmo que não discernamos a origem do seu reverberar. E ela nos diz que, ao corrermos em busca de algum abrigo impenetrável, a nossa humanidade se esvai. De repente, estamos diante daquela pergunta perturbadora: quem somos nós?
A resposta é arrepiante. Somos uma combinação de hidrogênio e oxigênio, de glóbulos vermelhos brilhantes, de fibras vigorosas cuja força é insondável e de neurônios suficientes para varrer o mundo vezes e mais vezes. Somos pensamentos criativos, somos sentimentos e desejos profundos, somos esperanças imensas em busca de propósito e entendimento. Somos rostos e olhares e abraços e lágrimas de muitas gerações, que criaram seus filhos, amaram e guerrearam durante eras e eras. Mas, acima de tudo, como disse certa vez Pierre Teilhard de Chardin, “nós não somos seres humanos que têm uma experiência espiritual; nós somos seres espirituais que têm uma experiência humana”.
Quanto nos afastamos do nosso ser encarnado, é impossível que algum dia venhamos a saber quem realmente somos. A pessoa que viermos a conhecer será apenas uma aproximação do ser que reside em nosso interior. Vamos olhar no espelho e nos perguntar quem é aquela pessoa e quem aquela pessoa deveria se tornar. Vamos nos pegar olhando para um estranho que, lentamente, foi nos roubando de nós mesmos durante a noite.
Mas se quisermos atingir um bem-estar autêntico, qualquer que ele seja, temos que nos decidir a voltar para casa, para o silêncio escuro e proibido de que fugimos tantas e tantas vezes. Temos que saber deixar de lado os nossos telefones, climatizadores, televisores e apólices de seguro e buscar as tempestades e as colinas. Temos que encarar o trabalho duro, não porque precisemos ou devamos, mas porque acreditamos.
É tempo de superarmos o status quo, de não corrermos mais só porque é bom, de não orarmos mais só por superstição. Temos que enfrentar as ansiedades que nos limitam, até que, um dia, elas não evoquem mais o medo, mas a coragem que existe em nós. E temos que abraçar o nosso ser espiritual e religioso de tal modo que, quando a nossa partida estiver a poucos dias de acontecer, o sobrenatural não nos assombre por termos virado as costas ao seu eterno apelo.
É tempo de abraçarmos as quatro dimensões do nosso ser! É hora de dizermos, toda noite, “obrigado, meu Deus”, pela capacidade milagrosa de respirar e de sentir as pessoas respirando perto de mim. É hora voltarmos às origens, às nossas origens, para procurar as respostas das nossas perguntas ridículas e a resolução dos nossos conflitos insolúveis.
Se fizermos isso, no fundo do nosso córtex e no labirinto do nosso coração, vamos encontrar o caminho de volta para uma dimensão que sempre soubemos que tínhamos em nós, onde os medos não terão mais espaço.

Fonte: Aleteia